Elisabete Pereira's Blog...

Blog para reflexão das aulas de Tecnologias Educativas

terça-feira, julho 25, 2006

Reflexão final sobre Tecnologias Educativas...
Olhando para trás...
Olhando para trás e observando o caminho percorrido em Tecnologias Educativas, considero que fiz grandes progressos. Não só no saber utilizar as tecnologias, mas também no saber escolher uma tecnologia educativa. Foi uma disciplina que nos deu imenso trabalho e que muito nos exigiu. Por mais que isso nos assusta-se algumas vezes, julgo que nos permitiu evoluir bastante.

Vantagens...
O uso das Tecnologias Educativas alargou bastante o leque de possíveis caminhos a percorrer para abordar uma determinada matéria. Numa altura em que o ensino expositivo já não tem sentido, e em que os papéis de professor e aluno têm uma dinâmica diferente, é vantajoso conhecer todas “as armas” de que dispomos para poder proporcionar aos alunos um ensino mais eficaz.

Desvantagens...
Foi interessante analisar não só as VANTAGENS, mas também as DESVANTAGENS de algumas tecnologias educativas, especialmente em relação à Internet, Power Point, e Softwares Educativos. Particularmente nestas duas últimas tecnologias, não tinha noção do quanto prejudiciais podem ser, logo, foi bastante útil a sua abordagem.

Utilidade...
Outro aspecto que considerei bastante interessante foi avaliar a utilidade das Tecnologias Educativas. Ao longo de algumas aulas e na preparação do nosso trabalho final, tivemos de avaliar até que ponto se devem usar as TIC. Ou seja, por mais que sejam aliciantes, temos sempre de considerar que uma determinada matéria pode ser MELHOR abordada sem o uso de tecnologias. Este, é um grande desafio para os professores, saberem qual a melhor maneira de poder "FAZER APRENDER" algo aos alunos.
Outro facto que devemos ter em conta é fazer uma comparação entre uma tecnologia antiga e uma tecnologia nova para aferir qual delas melhor se aplica a cada objectivo.

O fiel amigo computador...
Seria impossível não falar no computador, o nosso amigo (nem sempre!) e companheiro inseparável das aulas de TE. Depois de um semestre em constante contacto, muitos “mitos” se desvaneceram e muitos obstáculos se ultrapassaram. Afinal, a máquina tem sempre razão, e só faz aquilo que nós pedimos! Penso que foi interessante termos “dissecado um computador” e analisado o seu interior.
As análises que fizemos das perspectivas de Seymor Papert e de Clifford Stoll relativamente aos computadores, deram-nos a oportunidade de estar dos “dois lados da margem” e poder começar a construir uma opinião própria sobre este assunto.
O computador é sem dúvida uma das mais vantajosas e úteis tecnologias educativas.

Trabalhos realizados...
Julgo que foi um semestre bastante produtivo pois abordámos uma grande variedade de tecnologias e temas relacionados.
Os trabalhos que mais gostei de realizar foram: a criação do Blog, análise perspectivas de Papert e Clifford, leitura do livro Família em Rede", os orçamentos para um computador e para a Internet, a realização de Webquest, exploração do Google Earth, criação do mini-projecto educativo, a história da Internet, páginas HTML versão coders, comentário às apresentações electrónicas, tratamento de imagem digital e planificação da aula sobre Sistemas de Classificação dos seres vivos".
De todos eles alguns foram mais custosos: a realização do trabalho final, a pesquisa para o Documentário sobre a Reserva Natural do Estuário do Sado, a realização de Webquests, orçamentos para o computador e Internet,

Reflexões...
Gostei bastante de ter tido oportunidade de fazer reflexões sobre os trabalhos realizados. Julgo que foi uma forma de "pararmos para pensar um pouco", organizando o nosso pensamento e as nossas opiniões e perspectivas.

Aulas
Como abordámos várias temáticas as nossas aulas foram sempre muito dinâmicas e é de salientar a grande inter-ajuda que existiu na turma.
O facto de termos feito apresentações à turma de alguns trabalhos foi bastante útil. Por um lado treinamos a nossa postura e interacção perante um público, por outro, aprendemos sempre com as correcções. Quando concluímos algum trabalho temos sempre a noção de que tudo está correcto mas, quando o confrontamos com outras opiniões, verificamos que ainda há aspectos a corrigir e a melhorar.
O facto de termos tido o moodle como plataforma de aprendizagem, foi extremamente útil e dinâmico. Tínhamos à nossa disposição bastantes recursos.

Limitações...
Ter Tecnologias Educativas apenas num semestre torna-se pouco e fiquei com a sensação que muito mais poderíamos ter aprendido. Numa época em que as Tecnologias Educativas estão em expansão, muito há para aprender. Naturalmente que não podemos esperar que apenas numa cadeira possamos abordar "tudo", e é nosso dever como professores continuar a trabalhar na nossa "literacia e fluência tecnológica".

Reflexão sobre o trabalho final de tecnologias educativas...
O objectivo inicial proposto para a realização do trabalho final de Tecnologias Educativas era leccionar uma aula onde seriam utilizadas tecnologias de uma forma útil e vantajosa. E esta foi uma das dificuldades que tentámos ultrapassar. Não bastava usar uma tecnologia para abordar determinada matéria, mas também pensar se essa tecnologia não seria dispensada, sendo a aula mais eficaz sem o uso das TIC.
Julgo que a vídeo-conferência e o Webquest foram duas tecnologias educativas que foram uma mais valia para a aula. No caso das chaves dicotómicas, houve grande debate acerca da sua melhor utilização. No caso das chaves dicotómicas com folhas é preferível ter as folhas em mão em vez da sua visualização no computador. No entanto, para várias espécies, como não é possível trazê-las para a sala de aula, o uso de imagens projectadas pode ser uma boa alternativa.

Realizar este trabalho final foi uma forma de treinarmos mais um pouco as PLANIFICAÇÕES. Julgo que estas perdem algum sentido na medida em que “tentam prever tudo”, quando o decurso das aulas depende de vários factores, nomeadamente da maneira como os alunos fazem as actividades propostas.
A nível da planificação julgo que foram abordados muitos conteúdos. Numa aula “verdadeira”, torna-se necessário “fazer pausas” na matéria para verificar os conhecimentos dos alunos e/ou cimentá-los.
Não se pode esquecer também de que os nossos “alunos” eram os nossos colegas, logo, ficaram longe dos “verdadeiros alunos do 11ºano”, facto que também nos ajudou a seguir a planificação como estava estipulada e por outro lado não tivemos a noção das dificuldades que poderiam aparecer.

Apesar da nossa planificação ter contemplado um falso “crash”, ocorreu um verdadeiro “crash”. Este facto remete-nos para outra dificuldade que tem de ser prevista e ultrapassada pois, as tecnologias também falham e, nesses momentos, é necessário ter uma alternativa pronta. Uma planificação deve sempre prever estas situações. Nestes casos, uma boa alternativa prevista é sempre uma mais valia.

Considero muito positivo que a nossa planificação e as dos nossos colegas também, tenham abordado a AULA de uma forma dinâmica e centrada no aluno. Lembrando as aulas que tive no ensino básico e secundário, julgo que grandes progressos se estão a fazer. Os papéis do aluno e professor tomam novas dimensões e nós, como futuros professores estamos no caminho certo dessa mudança.

Os comentários e críticas à nossa aula foram uma forma de nos apercebermos dos erros a corrigir e também dos aspectos mais positivos. Ao realizarmos a planificação tudo nos parece correcto, por mais correcções que façamos. Existem sempre erros que “nos escapam”. Ter outras opiniões e comentários servem para alargarmos os nossos pontos de vista e tentarmos melhorar o nosso trabalho.

Visto que foi a primeira aula que leccionei, sei que muito há para corrigir e melhorar.





Reflexões sobre leituras...
Devido à extenção das reflexões estas podem ser consultadas no meu portfólio, na pasta das Tecnologias Educativas

domingo, junho 11, 2006

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Softwares Educativos...sim ou não?
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Na última aula de Tecnologias Educativas debatemos os Softwares Educativos. Pelos argumentos apresentados, nem me considero contra nem a favor! Penso que ainda falta saber um pouco mais sobre esta tecnologia para tomar uma posição mais radiacal! Pelo que vimos há softwares bons e maus e que o tipo de uso que se lhe dá transforma-o nisso mesmo. Ou seja, o professor tem aqui um papel importante.
Existem softwares educativos que podem exemplificar uma matéria, de uma maneira insubstituível, outros, podem não ser indispensáveis. Cabe ao professor "tentar descobrir" qual a altura mais pertinente para usar um software.
Foi curioso que não tínhamos muitos exemplos a dar de softwares educativos, bons ou maus. Talvez porque na nossa caminhada escolar não fomos habituados a trabalhar com eles. A tecnologia apenas há pouco tempo que começa a entrar nas escolas do nosso país.

quinta-feira, junho 01, 2006

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Frase do dia...
É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe.
(Epíteto)
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fonte: Pensamentos http://pensamentos.com.sapo.pt/educacao.htm (visto em 01.06.06)

Imagem do dia...


quinta-feira, maio 25, 2006

...frase do dia...
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A educação pelo medo deforma a alma.
(Coelho Neto)
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fonte: Pensamentos
(visto em 25..5.06)
...reflexão do dia...

Na aula de ontém aplicámos o Excel na realização de estatística de dados de avaliação. Confesso que o excel não é dos meus softwares preferidos, muito pelo contrário! Mas, é verdade que tem as suas vantagens. Quem souber manejar bem este software pode poupar muitas horas de trabalho!! Principalmente na aplicação a testes e fichas de exercícios. Pode ser um software de grande ajuda para os professores. Agora é uma questão de prática pois, todos os passos que se têm de saber, à falta de um Ponto ou Parêntesis.....falha tudo!!
Para seleccionarmos critérios e instrumentos de avaliação averiguámos um projecto educativo de uma escola. São vários os critérios de avaliação, nomeadamente, atitudes e valores, capacidades, conhecimento. Penso que actualmente há uma maior preocupação dos professores na avaliação dos alunos. No meu percurso escolar, na maioria das disciplinas, os testes eram o instrumento de avaliação que valia, no mínimo, 90% da nossa classificação!! Todos os outros critérios eram esquecidos!! Fazer uma avaliação apenas pelos testes será correcto? Será fiável? Penso que não!! O aluno "vivia" somente para passar nos testes, para memorizar. Será esta a grande caminho da escola?? Que alunos estará a formar?? Aprende-se?? Agora, isto levarnos-ia a outra grande reflexão...
É louvável o esforço actual que os professores fazem para fazerem uma avaliação mais rigorosa, mais fiável e mais justa. E, é louvavel que se façam avaliações pelas competências. Essas sim, são algo muito importante a desenvolver pelo aluno.
Falando em testes, o cartoon do dia anterior está pertinente!

quarta-feira, maio 24, 2006

...cartoon do dia...

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Fonte
Education Cartoons for Teachers by Randy Glasbergen
(visto em 24.05.06)
...frase do dia...
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Se deres um peixe a um homem, ele alimentar-se-á uma vez; se o ensinares a pescar, alimentar-se-á durante toda a vida.
(Kuan-Tsu)



Fonte: Pensamentos
http://pensamentos.com.sapo.pt/educacao.htm
(visto em 24.05.06)

terça-feira, maio 23, 2006

...cartoon do dia...

Fonte: Education Cartoons for Teachers by Randy Glasbergen

www.borg.com/~rjgtoons/images/ed13.gif (visto em 23.05.06)

...Frase do dia...
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É lento ensinar por teorias, mas breve e eficaz fazê-lo pelo exemplo.(Séneca)

Fonte
Pensamentos http://pensamentos.com.sapo.pt/educacao.htm (visto em 23.05.06)

segunda-feira, maio 22, 2006

...cartoon do dia...



Fonte: Education Cartoons for Teachers by Randy Glasbergenhttp://www.borg.com/~rjgtoons/images/ed19.gif (visto em 22.05.06)


.....O quadro de giz, uma tecnologia educativa !?
...quando comecei as aulas de Tecnologias educativas tinha a ideia errada de que as tecnologias educativas seriam apenas as ferramentas digitais ou electrónicas! Aprendi que o simples quadro de giz é uma tecnologia educativa, das antigas....mas é!! Realmente, sempre houveram tecnologias de ensino, umas mais sofisticados, outras menos. Agora, com as novas TIC, esquecemo-nos um pouco das antigas, e que por vezes podem ser tão ou mais frútíferas que as modernas. O desafio do professor é saber escolher a mais adequada!
O quadro de giz tem sido bastante esquecido por nós, mas, se estagiarmos numa escola que tenha poucos recursos "modernos", iremos certamente recorrer muitas vezes a este velhinho da escola! E claro, idade é sabedoria!!

Fonte: Reed Magazine from Reed College http://web.reed.edu/reed_magazine/Feb2001/features/Chalkboard/chalkboard_assets/Chalkboard1.jpg (visto em 22.05.06)

...frase do dia...

Corrigir, ajuda; encorajar, ajuda ainda mais.
(Goethe)



fonte: Pensamentos
http://pensamentos.com.sapo.pt/educacao.htm (visto em 22.05.06)

...reflexão da semana...

....nas 2 últimas aulas começámos a delinear o projecto final de Tecnologias Educativas. O objectivo é planear uma aula de 90minutos e posteriormente dar essa aula, utilizando da melhor forma tecnologias educativas.
Escolher uma matéria para planificar foi o primeiro passo e a primeira dificuldade pois, é algo que vai condicionar todo o nosso trabalho e, demora algum tempo pois temos de chegar a um consenso num grupo de 3 pessoas. Mas, lá conseguimos chegar a um acordo amigável e escolhemos a "Sistemática do Mundo Vivo", do 11ºano. Algumas ideias já começaram a surgir, algumas pouco aplicáveis,outras mais!! Depois, há o problema dos recursos! Não basta termos ideias!! E, há também o problema do tempo. Certas actividades não podem ser realizadas apenas em 90minutos.Por isso, esperamos algumas dificuldades pelo caminho.
O grande desafio e dificuldade vai ser "descobrirmos" que tecnologias é que melhor se aplicam ao nosso tema e de que forma é que as podemos optimizar. Mas, espero que consigamos fazer um bom trabalho.
...e agora, mãos à obra......................

quarta-feira, maio 17, 2006

...frase do dia...

Diz-me, e eu esquecerei; ensina-me e eu lembrar-me-ei; envolve-me, e eu aprenderei.
(Autor desconhecido)

fonte: Pensamentos http://pensamentos.com.sapo.pt/educacao.htm (visto em 17.05.06)
Cartoon do dia...
fonte: Professional Cartoon Service by Randy Glasbergen http://www.glasbergen.com/images/g200.gif (visto em 17.05.06)

quinta-feira, maio 11, 2006


Segurança...

Depois da “tragédia” temporária de que foi alvo o moodle, durante os últimos 3 dias, foi inevitável falarmos hoje sobre segurança!! Pois, infelizmente as tecnologias ainda não são infalíveis e às vezes o pior acontece.
Discutimos a importância das cópias de segurança e da segurança do computador em rede.

As “invasões” ao nosso computador remete-nos à discussão dos perigos do uso da Internet. Muitas vezes, ou a maioria das vezes (!), nem imaginamos a “companhia digital” que temos!! Desde os vírus, aos friendly spywares e às deliciosas cookies (!), todos podem fazer estragos e violar informação! É realmente importante que o nosso computador esteja protegido contra todas essas ameaças.



fonte: Professional Cartoon Service by Randy Glasbergen: www.borg.com/~rjgtoons/images/64.gif (visto em 11.05.06)

terça-feira, maio 09, 2006

Cartoon do dia...
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Fonte: Professional Cartoon Service by Randy Glasbergen; www.borg.com/~rjgtoons/images/100.gif (visto em 9.05.06)

domingo, maio 07, 2006

Reflexão da semana...
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Nas aulas da passada semana começámos finalmente a manobrar o Windows Movie Maker para editar os filmes da Reserva do Sado. Aparentemente parece um software bastante simples mas julgo que é o suficiente para editar os nossos videos amadores...ou científicos!! Em termos de utilização também é fácil.
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...mas, o prémio para o sofware da semana vai para..........Microsoft Word!!!! Parece bastante curriqueiro mas, não haja dúvida de que é uma tecnologia educativa bastante útil nos dias de hoje, ainda mais para nós, professores, que tanto precisamos de fazer fichas e testes e mais fichas!! A liberdade de formatação e construção de texto que proporciona tem os seus méritos! Escrever um documento já não faz sentido sem um processador de texto e....as máquinas de escrever lá tiveram que entrar no museu das antigas tecnologias!!

quarta-feira, maio 03, 2006



Comentário ao potencial educativo das apresentações electrónicas


As apresentações electrónicas têm as suas utilidades como ferramentas educativas. Então, porquê não utilizá-las? Não creio que o power point seja “evil” e também não creio que seja sensacional! Creio sim que tem as suas potencialidades e que devem ser aproveitadas.

O Power Point dá dinamismo ao que apresenta pois é multimédia, juntando imagem, som e movimento. São uma boa forma de:

· Reforçar a síntese da matéria, juntando os principais conceitos e imagens;
· Ajudar a focar um texto ou imagem;
· Apresentar esquemas dinâmicos, que ajudam a sintetizar e a relacionar;
· Apresentar vídeos relacionados com textos e imagens;
· Apresentar outras imagens e esquemas para além daqueles que estão no livro (que muitas vezes não são os melhores);
· Estudar imagens e esquemas, desenhando sobre estes;
· Apresentar exercícios para resolução em conjunto;
· Promover um debate;
· Fazer posters e panfletos para apresentar numa exposição.

São também uma boa alternativa aos acetatos, pois não é preciso preocuparmo-nos com a tinta da impressora (!) e podemos desenhar sobre as imagens e tabelas.

Concordo com David Walbert quando refere que as apresentações electrónicas devem favorecer a participação da audiência. Este tipo de tecnologia usa-se geralmente para expor informação e, deste modo, a audiência não participa! Numa sala de aula, o Power Point pode ser um ponto de partida para uma interacção entre todos. Podem apresentar-se slides com questões para um debate ou exercícios para serem resolvidos em conjunto.

No entanto, é inútil se for mal construído. Slides monótonos, com muito texto, sem as ideas-chave focadas, com muitas imagens, e muitas conjugações de cor tornam uma apresentação electrónica ineficaz. Também não o podemos usar como única ferramenta de aprendizagem de algo, deve ser mais um “suplemento”.

Edward Tufte critica duramente este software e dá exemplo de uma tabela considerada GOOD e outra, BAD, feita no Power Point. A “BAD” está realmente caótica…porque não segue as boas regras de construção de uma apresentação! O problema está em quem constrói o slide e não no Power Point! A tabela “GOOD” poderia estar muito melhor se com o Power Point salientássemos os valores mais altos e mais baixos ou associássemos os termos aos seus valores através de uma cor comum.


Fontes
LEARN NC, a program of the University of North Carolina at Chapel High School
http://moodle.fct.unl.pt/mod/resource/view.php?id=24111 (visto em 3.05.06)

Wired Magazine (September 2003) -
Http://moodle.fct.unl.pt/mod/resource/view.php?id=24114 (visto em 29.04.06)

Site útil sobre regras básicas de construção de um Power Point:

Brigham and Women's Hospital
http://labmed.bwh.harvard.edu/pathology/Presentations/Presentation3/index.htm
(visto em 3.05.06)
Imagem:Professional Cartoon Service by Randy Glasbergen: www.glasbergen.com/images/g452.gif (visto em 9.05.06)

sábado, abril 29, 2006

Reflexão da semana...

Esta semana estivemos a trabalhar com o FrontPage Express, um clássico(!) e a rever regras básicas de construção de um bom Power Point. Este software divide opiniões mas considero que tem potencialidades que devem ser aproveitadas.

Impacto da cor - visualizámos um vídeo sobre o simbolismo de diferentes cores, para termos umas noções de design. Cada uma pode ter um impacto e causar sensações diferentes. As cores escolhidas podem ter em conta o impacto que se quer causar. Podem dizer algo sobre nós ou sobre os nossos estados de espírito…

Começámos também a pesquisar informação para se fazer um documentário sobre a Reserva Natural do Estuário do Sado. Uns colegas nossos irão filmar e nós iremos fazer a edição de vídeo. Algo que é novidade para mim. Penso que irei gostar
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quarta-feira, abril 26, 2006


Imagens do dia
Vinte anos depois do desastre de Chernobil...
Estávamos a 24 de Abril de 1986, na Ucrânia, quando o reactor 4 da central de Chernobyl explodiu, libertando para a atmosfera uma nuvem radioactiva que percorreu cerca de 40% da Europa!
Não se sabe o número exacto de mortes relacionadas com a tragédia. Entre 1986 e 1987 estima-se que entre 200 000 e 800 000 pessoas foram contaminadas. Segundo o ministério da Saúde da Ucrânia, o número de mortes por doenças causadas pela radiação foi de 124 000, até 1994!
Foi construído um sarcófago, em Maio de 1986, sobre as ruínas do reactor 4 mas, as radiações continuam a escapar pelas ranhuras! O reactor contém elementos radioactivos que têm período de semi-desintegração de centenas de anos! A água, o ar, o solo, os animais e plantas vão continuar a ser contaminados!
Actualmente os especialistas ainda não sabem(!) o verdadeiro raio de alcance da contaminação e o carácter das mutações que afectam e afectarão os animais e plantas! Confesso que tenho poucos conhecimentos sobre energia nuclear, mas julgo que os riscos que se correm indiscutivelmente mais MARCANTES que as suas utilidades!

terça-feira, abril 25, 2006

Imagem do dia...

...Capitão que não comanda

não pode ficar calado

é o povo que lhe manda
ser capitão revoltado
é o povo que lhe diz
que não ceda e não hesite
- pode nascer um país do ventre duma chaimite
Porque a força bem empregue
contra a posição contrária
nunca oprime nem persegue-
é força revolucionária!

Foi então que Abril
abriu as portas da claridadee
a nossa gente invadiu
a sua própria cidade...
(...)
Disse a primeira palavra
na madrugada serena
um poeta que cantava
o povo é quem mais ordena.
(...) Ary dos Santos


Fonte poema- Partido comunista português

http://www.pcp.pt/actpol/temas/25abril/30anos/portas-abril-abriu.htm (visto em 25.04.06)

Fonte imagem - duplipensar.net

http://www.duplipensar.net/principal/2004-04-cravos-imagens.html (vista em 25.04.06)

Apresentações.....

Na passada 5ªfeira, dia 20 de Abril, começámos a fazer as nossas apresentações dos Webquest feitos no Google Earth.
Quando fazemos um trabalho, por mais que verifiquemos, há sempre pormenores que nos escapam. Apresentar o Webquest à turma foi uma forma de vermos o que estava mal ou que tinha de ser melhorado...agora mãos à obra!!
Reflexão sobre o 1ºtrimestre
de Tecnologias Educativas
Faço um balanço positivo das aulas de Tecnologias Educativas. Penso que abordámos temáticas interessantes e realizámos actividades úteis. Acho que começamos todos a ter uma melhor noção das utilidades da tecnologia no ensino.
Posso dizer que a minha “literacia tecnológica” teve alguns progressos. Conheci diferentes perspectivas do uso da tecnologia, estendi a minha lista de tecnologias educativas, criei um blog, aprendi a fazer um orçamento para um computador e para instalar a Internet, conheci a história e evolução da Internet, compreendi o funcionamento de um computador (minimamente), aprendi a navegar no Google Earth e a utilizá-lo como ferramenta educativa, aprendi a fazer Webquests, tracei um projecto educativo, aumentei o meu vocabulário tecnológico, etc.

De todas as actividades realizadas gostei particularmente da criação do blog, da análise das perspectivas de Stoll e Papert sobre o uso das tecnologias; da realização dos orçamentos para a Internet e computador; da realização do Webquest; da criação do mini-projecto educativo; da exploração do Google Earth e da pesquisa sobre a história da Internet.
Penso que o que foi mais trabalhoso foi criar uma proposta para um mini-projecto educativo com recursos às tecnologias. Não bastou ter uma ideia! Foi preciso torná-la útil, aliciante e pouco dispendiosa, na medida do possível! Foi difícil construir todos os tópicos do projecto, talvez por ser o primeiro projecto educativo que planeei.
Fonte imagem
blog
buscandolamagia.blogia.com/ 2005/junio.php
(vista em 25.04.06)
Webquest no Google Earth

Em conjunto com as minhas colegas realizámos um Webquest no Google Earth. Na parte do processo os alunos teriam de fazer uma viagem predefinida no Google Earth onde passariam por 5 Parques Nacionais do Mundo em 5 continentes diferentes. Em cada parque tinham um placemarker com uma imagem e links que teriam de seguir para fazerem a sua pesquisa.
O mais trabalhoso foi colocar os placemarkers nos sítios pois em muitos locais não existem nomes das terras e foi mais difícil identificar a localização correcta do parque. Seguidamente colocámos imagens e sites dentro dos placemarkers. Pensei que seria mais difícil pois tínhamos de usar códigos html de referência para inserir informação, no entanto foi algo que se aprendeu com alguma facilidade.
Google Earth

Na aula de 5 e 6 de Abril familiarizei-me um pouco mais com o Google Earth! Através dele observamos imagens de satélite de qualquer parte do globo terrestre. Podemos melhorar a nossa percepção da geografia e topografia da Terra e percorrer locais como se lá estivéssemos! Depois de vermos uma imagem interessante num livro ou na net, podemos viajar ate lá virtualmente.

Confesso que não sabia que poderia ser uma ferramenta educacional tão útil! Não serve apenas para visualizar um sítio. Posso utilizar este software para ver o Grand Canion, o rio Amazonas ou o vulcão Vesúvio e colocar placemarkers nesses sítios com imagens e informação destes. Ou seja, posso construir uma enciclopédia ou uma galeria de fotos no Google Earth. Penso que este software tem bastante potencial para realizar actividades interessantes, didácticas e criativas. Considero que tem também algo de lúdico, dinâmico e motivador.
Fonte imagem
Ant web
(vista em 25.04.06)
Aula de 5 de Abril...
O que é um portfólio?...esta foi uma das perguntas feitas. Por todos lá fomos chegando à resposta. Um portfólio deve conter essencialmente a nossa identificação e contactos, os nossos trabalhos, reflexões, imagens, links, o nosso currículo e nossos hobbies. Deve também mostrar uma evolução do trabalho ao longo do tempo. Confesso que não tinha a noção de que um portfólio devesse conter tanta informação e que poderia encerrar tantas potencialidades. Agora já sei que posso lá inserir uma rádio com a minha escolha de músicas ou fazer reflexões sobre cinema ou literatura. Com os nossos hobbies podemos dar informação sobre algo útil para a aprendizagem de algo.

Seguidamente estivemos a avaliar um Webquest de outro grupo. Penso que a avaliação deve ter um carácter crítico construtivo. Ou seja, devemos avaliar no sentido de alertar para possíveis falhas existentes e enaltecer o que está correcto para que a pessoa saiba onde tem de emendar e melhorar o seu trabalho. Penso que foi algo de útil pois é uma forma de nos ajudarmos a aperfeiçoar os nossos trabalhos. E claro, há sempre erros que não conseguimos ver, e só com a colaboração dos outros os podemos anular.

Foi nesta aula que demos início à realização do Webquest no Google Earth! Para inserir informação dentro do Google Earth tivemos que aprender a usar os códigos HTML!!! No início parecia-me chinês! Quando comecei a ver todas as letras e pontuações misturadas julguei que viria aí uma tarefa mais complicada! No entanto aqueles códigos não me eram estranhos! Afinal era aquilo que de vez em quando aparecia numas janelas do computador…..e que eu não conseguia entender…nem tinha vontade!
Agora, já com alguma prática a familiarização com os estes senhores códigos já não acho tão complicado e tão indecifrável! Até têm algo de lúdico pois é interessante ver se os códigos funcionam e se aparecem as imagens e os textos codificados. Fiquei bastante contente por finalmente percebê-los e conseguir usá-los!
Comentario aos webquests


Os webquests podem sem dúvida ser potenciadores de aprendizagem na Internet, desenvolvendo várias capacidades e atitudes.

Penso que os Webquest podem colmatar duas grandes dificuldades de procura de informação da Internet: o excesso de informação e a credibilidade dos sites! Muitas vezes torna-se complicado realizar uma pesquisa porque não temos certeza da credibilidade da informação exposta on-line e porque existem muitos sites de oferta e torna-se difícil fazer uma selecção. Nos Webquest esse problema deixa de existir para os alunos pois os professores deverão colocar links para sites credíveis e que tenham a informação desejável e essencial para a realização da tarefa.

A aprendizagem cooperativa e o trabalho de grupo são duas dimensões dos Webquest que podem desenvolver várias competências e atitudes.

Os Webquests que definem diferentes papéis para os grupos de alunos ou entre os vários alunos tornam a tarefa mais cativante e talvez mais motivadora. Se existirem tarefas para investigar pontos opostos, pode surgir uma competitividade saudável. Os alunos com tarefas diferentes podem desenvolver uma certa responsabilidade e autonomia.

Relativamente à avaliação é meritório o facto de ter clareza. Se o aluno souber todos os critérios de avaliação, e a respectiva escala, penso que poderá melhorar o seu desempenho, pois saberá quais as metas que deverá atingir para melhor orientar o seu trabalho.
Os critérios especificados na avaliação (ex: ajudar o colega de grupo, organização na apresentação do projecto, criatividade) podem também servir para ajudar o aluno a perceber outros objectivos que tem de atingir. Poderá ter noção de que o Webquest não será apenas para investigar sobre um determinado assunto, mas também para desenvolver outras capacidades.


História e evolução da Internet


A 4 de Outubro de 1957 a URSS lançou o 1º satélite artificial da Terra. Os E.U.A. sentiram a sua segurança ameaçada (e o seu orgulho ressentido) e decidiram desenvolver um vasto número de projectos a fim de poderem liderar o mundo tecnológico. O Departamento de defesa criou então a Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA), em Fevereiro de 1958. Daqui surgiu a Advanced Research Projects Agency Network (ARPANET), em 29 de Outubro de 1969, a primeira rede de Internet. Era usada para conectar bases militares e os departamentos de pesquisa norte americanos. Caso houvesse um ataque nuclear, as informações não seriam destruídas.


Anos 70 - algumas universidades têm acesso à ARPANET
1983 - Introdução do TCP/IP (Transfer Control Protocol/Internet Protocol)
1989 - Aparecimento da World Wide Web
Anos 90 - Internet ganha uma dimensão pública
1991 - criação do Wi-Fi
1994 - a rede é aberta aos interesses comerciais
1996- a palavra internet ganha um uso comum nas países desenvolvidos
2006 (janeiro) - 1 bilião de pessoas usavam a net
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Vantagens
São inúmeras as vantagens que a Internet proporciona. Com um computador podemos comodamente, em nossa casa, aceder a informação sobre “quase tudo”, acedendo a textos, imagens, vídeos e animações. Podemos:comunicar com alguém através de texto, imagem ou som; consultar livros e música; fazer pesquisas de informação; fazer compras; fazer transacções; guardar ficheiros num servidor;etc.
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Riscos e Desvantagens
Apesar de todas as vantagens e utilidades da Internet, esta apresenta uma vasta série de riscos: crimes financeiros, vírus e spywares, invasão de e-mail, pirataria, terrorismo e pedofilia e informação não credível.
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Reflectindo...
Com a chegada da Internet assistiu-se a um desenvolvimento único a nível de acesso à informação, partilha de informação e comunicação! Há um novo domínio de tempo e espaço. Conhecimento, cultura, trabalho, comércio, são áreas que têm uma expansão muito maior agora.
Mas…a partilha mundial de informação pode significar também invasão de privacidade, roubo e/ou plágio de dados.
É necessário tomar algumas precauções quando navegamos na Internet: não colocar os nossos dados pessoais em sites poucos credíveis, não fazer downloads de ficheiros suspeitos, ser crítico em relação à credibilidade da informaçao, e claro, ter programas de protecção do nosso computador.
Apesar dos riscos as utilidades são únicas e imprescindíveis na sociedade actual.
Como plataforma de aprendizagem julgo que encerra muita dinâmica.
E claro, mais uma vez temos o “carimbo americano” marcado na criação desta grande tecnologia.
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Fontes
wikipedia - en.wikipedia.org
(consultadas em 24.04.06)
Fonte da imagem: Agência Universitária de Periodismo Científico
Consultada em 25.04.06)

quinta-feira, abril 20, 2006

Tecnologias versus Tempo curricular

VS


Depois de usar algumas tecnologias educativas deparei-me com outro problema! Será talvez uma desvantagem das tecnologias. Desvantagem? Talvez não, mas sim, um pequeno obstáculo ao seu uso. O uso de uma tecnologia educativa leva o seu tempo! Seja trabalhar com um SmartBoard, um software sobre astrologia, construir um vídeo no Movie Maker ou fazer uma pesquisa na Internet, levamos sempre algum tempo para aprender a manusear e a dominar essa tecnologia. Obviamente, como em muitas coisas da vida precisamos de tempo e prática.
Então qual o problema que daqui advém? Tempo é precisamente o que não temos em demasia! Quando planificamos as nossas aulas temos um currículo a cumprir com um tempo estipulado para cada matéria. Julgo que ao utilizar algumas tecnologias educativas vamos ocupar muito mais tempo do que aquele que está previsto! E seria bom que pudéssemos ter sempre o tempo necessário para aprender com uma tecnologia, seja ela qual for. Penso que alguns currículos por serem demasiados extensos, não permitem que os alunos trabalhem mais tempo com tecnologias e/ou não as usem tantas vezes.

Como poderemos contornar esta situação?.....

fontes das imagens
1.relogio- www.sm5sxl.net
2.computador- the official future school e-news site http://www.futureminds.com.au/helpfulhints/index.cfm?FMIssueID=15&ArticleID=859

Acesso às tecnologias em Portugal?

Numa passada aula (22 de Março) começamos a pesquisar tecnologias educativas para realizarmos uma base de dados em conjunto. Começámos por ver folhetos e revistas vindas directamente de Londres (!) do BETT Show 2006. Posteriormente recorremos também à Internet para continuar a nossa pesquisa. Das várias tecnologias posso salientar algumas como o microscópio digital, o telescópio digital, os softwares educativos, os smartboards, as câmaras digitais, os vídeos educativos, os PDA’S, etc.

Depois de construirmos a nossa base de dados podemos constatar que realmente existem várias tecnologias que podem aplicar-se ao contexto da sala de aula e que tornariam certamente as aulas mais atraentes e mais produtivas! Realmente, é entusiasmante! Mas… (não há bela sem senão!) … “comecei a moderar o meu entusiasmo” quando me deparei com um problema: qual será o acesso às tecnologias que as escolas do ensino básico e secundário proporcionam actualmente? Ou seja, quando formos professores será que iremos dispor de várias tecnologias na sala de aula? Iremos, muito provavelmente dar aulas em escolas que terão poucos computadores e muito poucas outras tecnologias educativas!....um pouco desanimador!

No entanto, penso que actualmente já existe um esforço a nível das escolas e a nível do próprio governo em dar mais importância à questão da tecnologia na sala de aula. Já existem vários projectos a nível nacional com vista a implantar e melhorar o uso das TIC.
Apesar do cenário pouco animador acho útil conhecermos e estarmos preparados para sabermos usar as tecnologias porque é uma forma de alargarmos o nosso leque de opções já que o “método tradicional de aulas” já todos conhecemos!

Aula com SmartBoard

(fonte:MGL organization

http://www.merseygrid.co.uk/news/whiteboards.htm)


Professora de Ciências, contabilista e técnica de informática…

Depois de termos realizado um orçamento para a compra de um computador, realizámos um orçamento para puxada de Internet na escola. No início parecia algo complicado e técnico demais para uma futura professora de ciências! Passo a explicar: para tornar o orçamento menos dispendioso, poderíamos ser nós mesmos a fazer a puxada da Internet, ou seja, fazer ligações à Internet entre várias salas e entre vários computadores! Não me imaginava como uma técnica de informática, com uma caixa de ferramentas na mão, pronta a fazer todas as operações!

Mas, afinal, não seria assim tão complicado! Bastava termos um cabo de rede para ligar os computadores, fichas do tipo rj45 para colocar nas extremidades dos cabos, um alicate para cortar os cabos e uns switchs para serem pontos de distribuição da rede entre diversos computadores.

Sendo a Internet uma tecnologia educativa cada vez mais usada, é útil termos estes tipos de conhecimentos. Quem sabe, se numa futura escola, precisaremos de fazer uma puxada de net para a sala de ciências. E, como rapariga é sempre bom perceber algo mais sobre bricolage, visto que são os rapazes que mais costumam perceber destes assuntos. E claro, quando nos falarem de fichas rj45 ou cabos UTP e Internet poderemos entrar na conversa!

Sabendo as várias utilidades da Internet na sala de aula, creio que um orçamento não sai muito caro (no mínimo talvez por volta dos 100€). E julgo que vale a pena o investimento. Resta saber se as nossas futuras escolas terão os recursos monetários suficientes. Mas isso, já nos leva para outra reflexão…
Fonte das imagens:Programa Prof 2000

segunda-feira, março 20, 2006


Anatomia de um computador...

Nas 2 ultimas aulas de Tecnologias Educativas realizou-se uma pequena "dissecação" de um computador! Pudémos observar os seus "sistemas" e "orgãos internos". Afinal, depois de tantos anos a trabalhar nos computadores, é tempo de começar a compreender melhor como funcionam e com que peças funcionam!!
Palavras como mother board, memória, processador, placas, ships, internal speaker, processador, etc, têm de começar a fazer parte do nosso vocabulário tecnológico!

Depois da cirurgia tecnológica começámos a pesquisar em alguns sites (worten, vobis, inforgália, etc) preços de peças de computadores para fazer um orçamento. Confesso que não sabia que poderia comprar todas as peças em separado e construir um computador em casa!
A escolha de peças é que é mais complicada! Encontrar bom e barato não é fácil! O mais difícil é analisar a descrição e especificações das peças, pois é necessário ter algum domínio de algum vocabulário mais complicado! Para tal, será útil a visita a algum site onde poderemos saber a diferença entre uma memória DDR DIMM e uma memória RIMM!
Este tipo de compra pode tornar-se vantajoso, a nível monetário, a nível de qualidade e a nível de gosto.


Site útil: http://www.build-a-computer-guide.com/build-a-computer.htm

terça-feira, março 14, 2006

Comentário às perspectivas de Seymour Papert sobre Educação…

Seymour Papert, matemático e pioneiro no estudo da inteligência artificial, considera que a escola de hoje deve sofrer grandes mudanças! É um defensor do uso da tecnologia na escola como forma de ajudar os alunos a evoluir nos seus processos de aprendizagem. Tem uma perspectiva oposta à de Stoll, relativamente aos benefícios das tecnologias na aprendizagem.

É a favor da teoria do “hands on”, ou seja, que aprendemos melhor quando experenciamos algo, fazemos algo, ao contrário de nos dizerem como acontece. No caso das ciências, uma aula onde os alunos podem fazer experiências, “vivendo o acontecimento”, será mais produtiva que uma aula expositiva. No nosso sistema educacional dá-se, de facto, pouca importância à prática, sendo uma lacuna que os professores devem combater.

Relativamente ao currículo da matemática dos Estados Unidos, Papert mudaria 90% do seu conteúdo, com o argumento de não ser útil para o mundo de hoje! Muitos alunos se questionam porque aprendem determinadas matérias e qual será a sua utilidade. Os currículos que não promovem uma aplicação prática dos conteúdos tornam, de alguma maneira, a sua compreensão mais difícil e promovem a desmotivação dos alunos. Evidentemente existem certos conteúdos curriculares que não mostram uma aplicação prática mas que nos ajudam a desenvolver o nosso pensamento e raciocínio.

Papert critica o sistema educacional por não averiguar sobre as novas alternativas de aprendizagem que o mundo digital oferece e que deveria pensar os seus currículos pois podem existir outras maneiras de se ensinar algo.
Defende o uso dos computadores na sala de aula, não só como uma ferramenta de aprendizagem mas para desenvolver novas formas de pensamento e de aprendizagem. Considero importante que se analisem todas as possibilidades de meios de aprendizagem numa sala de aula e, se os computadores podem trazer algumas (ou muitas!), começam a tornar-se recursos necessários. Os professores devem apostar na sua Formação ao nível das tecnologias para poderem usufruir das suas vantagens.

Na seguinte frase Papert faz uma dura critica à escola: “…coming to school is always a little traumatic. You’ve got to give up learning and you’ve got to be ‘teached’ and so we put the kid in the seat and say do this.” É uma ideia bastante pertinente! Afinal a escola serve para aprendermos e não o contrário! Então, até que ponto será real esta afirmação?

Defende que deve ser o aluno a decidir o que quer aprender, como aprender, o quando aprender, achando inútil dividir o currículo por idades. Esta perspectiva, um tanto arrojada(!) poderá ter as suas vantagens, pois os alunos ao sentirem que têm algum controlo da sua aprendizagem e poder de escolha, podem ter mais interesse na aprendizagem e desenvolver e/ou descobrir melhor as suas capacidades. No entanto, é discutível até que ponto os alunos devem decidir sobre o seu trajecto escolar e como deverão os professores orientá-los. Esta nova ideia de escola transformará radicalmente os papéis aluno/professor.

Para este matemático, a fragmentação do currículo, para o tornar mais fácil, é uma desvantagem pois torna-o menos aliciante. Além disso, a aprendizagem é algo difícil e acontece melhor quando existem desafios. Os desafios podem ser uma forma de desenvolver as capacidades das crianças, preparando-as melhor para o futuro.

Papert trabalhou com um jovem de uma prisão juvenil, que teve más notas na escola mas, que se revelou um autêntico génio quando trabalhou em ambientes onde tinha tarefas interessantes para fazer.
Existe aqui uma crítica à incapacidade da escola para lidar com crianças problemáticas e em criar ambientes de aprendizagem apropriados, impedindo que desenvolvam as suas capacidades. As escolas devem conseguir aliciar, incentivar e apoiar estes alunos, por mais difícil que seja. O facto de não ter interesse pelas matérias da escola, curriculares, foi motivo para não ter sucesso escolar. Mas o que é o sucesso escolar? Saber apenas a matéria dos currículos??

As perspectivas de Papert são realmente pertinentes e levam-nos a ponderar extensivamente (!) sobre várias questões educativas. Muito se poderá dizer e argumentar sobre as questões deste matemático.


Artigos de apoio

Radio Abc, Julho 2004, www.abc.net.au/sundayprofile/stories/s1144341.htm (14.03.06)
Revista Super Interessante on-line, Abril 2001, http://super.abril.com.br/aberta/especiais/educacao_digital/entrevistas/2.html (04.03.06)

Seymour Papert, www.papert.org/articles/Doeseasydoit.html (07.03.06)

segunda-feira, março 13, 2006

Clifford Stoll vs Computadores no ensino...
(comentário à entrevista do site Education World a Clifford Stoll - http://www.education-world.com/a_issues/chat/chat018.shtml )



Clifford Stoll é um comentador da MSNBC, astrónomo e pioneiro da Internet. Escreveu o livro High-Tech Heretic: Why Computers Don't Belong in the Classroom and Other Reflections by a Computer Contrarian, onde defende que os computadores não devem ser usados na sala de aula!
Na sua entrevista ao site Education World leva-nos a ponderar sobre questões bastante pertinentes sobre o uso da tecnologia.
Refere o facto de existirem professores que por não pertencerem à “geração das tecnologias” se recusam a usar o computador e são por isso criticados. Deverão estes professores aderir às novas tecnologias? Existirão certamente dificuldades mas julgo que tem de haver um esforço em renovar a sua Formação, num mundo em constante mudança e exigência.
Confrontado com a questão “Don't students need to learn how to use computers?”, Stoll julga que existe o risco do uso exagerado do computador, que apenas bombardeia a criança com informação (com excesso de informação!), não levando à aprendizagem e que eventualmente prejudica as crianças nas suas capacidades de escrever, ler, construir textos.
Considera que as pesquisas de informação na Internet podem por em causa a exploração do conhecimento e que diminuem a leitura de livros.
Defende também que os computadores não proporcionam experiências, como as da vida real! É certo que não mas, com o computador podemos contemplar e testar muitas realidades que não podem ser experimentadas ao vivo, como por exemplo fazer simulações, observar animações (divisão de uma célula, multiplicação de microorganismos, etc.). Tudo deve ser usado em conta e medida e como mais um apoio à aprendizagem. Cabe ao professor ajudar o aluno a escolher qual a melhor alternativa. O melhor poderá ser juntar as duas!
Comenta que perto da sua cidade existe uma escola onde apenas 5 dos 35 computadores estão funcionais! Este cenário certamente se repetirá em muitas escolas e leva-nos para outra dimensão do problema do uso dos computadores. Não basta equipar as escolas, mas também formar os professores, arranjar recursos para a manutenção dos equipamentos e incentivar os alunos para o seu uso.
Stoll considera que o uso do computador diminui o tempo de interacção professor-aluno, levantando uma questão interessante. Até que ponto pode o computador prejudicar a relação professor-aluno? Em que medida a diminuição de interacção professor-aluno é prejudicial no processo de ensino-aprendizagem?
Stoll visitou escolas que transformaram salas de música, arte e bibliotecas em salas multimédia! Neste caso concordo com Stoll na sua preocupação! As escolas não devem transformar o computador no recurso único! Corre-se o risco de perder diferentes ambientes de aprendizagem.
Discordo com a posição radical de Stoll mas, aceito que existem alguns riscos que devem ser evitados e/ou minimizados nesta veneração do uso da tecnologia. O uso dos computadores não pode por em causa outros tipos de ferramentas de aprendizagem ou métodos de ensino. A aula não deve apenas sobreviver com o uso do computador mas, usá-lo quando é necessário e vantajoso.


Questões a ponderar….

Será o computador um recurso indispensável ou dispensável?
Quais as vantagens e desvantagens do uso dos computadores no ensino?
Como trabalhar com o excesso de informação que proporcionam?
Como optimizar o uso destas máquinas no processo de ensino-aprendizagem?
De que formas podem mudar o sistema educacional?
Como afectam o tempo de interacção professor-aluno?
Tecnologias Educativas no ensino das Ciências da Natureza...


Porquê uma disciplina de Tecnologias Educativas no curso de Ensino de Ciências da Natureza?...
As tecnologias poderão ser utilizadas para criar novos ambientes e novas ferramentas de aprendizagem. Como futuros professores é indespensável termos a conciência de todos os recursos educativos que podem ser proporcionados pelas tecnologias. Actualmente, vimos já que o papel do professor e do aluno mudaram! As "tradicionais" aulas expositivas devem dar lugar a aulas dinâmicas onde o aluno tem um papel activo e participante no decorrer da aula. As tecnologias podem dar um contributo para dinamizar essas aulas.

Observando também a importância e o alcance que as tecnologias têm na nossa sociedade, é importante termos uma "cultura tecnológica", não só como docentes mas como cidadãos aptos.

fonte:Business Cartoons for Newsletters http://www.glasbergen.com/y2k.html

terça-feira, março 07, 2006



Bem-vindo a este blog....

Foi criado no âmbito da disciplina de Tecnologias Educativas para reflexões sobre as aulas e divulgação dos trabalhos realizados.