Elisabete Pereira's Blog...

Blog para reflexão das aulas de Tecnologias Educativas

sábado, abril 29, 2006

Reflexão da semana...

Esta semana estivemos a trabalhar com o FrontPage Express, um clássico(!) e a rever regras básicas de construção de um bom Power Point. Este software divide opiniões mas considero que tem potencialidades que devem ser aproveitadas.

Impacto da cor - visualizámos um vídeo sobre o simbolismo de diferentes cores, para termos umas noções de design. Cada uma pode ter um impacto e causar sensações diferentes. As cores escolhidas podem ter em conta o impacto que se quer causar. Podem dizer algo sobre nós ou sobre os nossos estados de espírito…

Começámos também a pesquisar informação para se fazer um documentário sobre a Reserva Natural do Estuário do Sado. Uns colegas nossos irão filmar e nós iremos fazer a edição de vídeo. Algo que é novidade para mim. Penso que irei gostar
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quarta-feira, abril 26, 2006


Imagens do dia
Vinte anos depois do desastre de Chernobil...
Estávamos a 24 de Abril de 1986, na Ucrânia, quando o reactor 4 da central de Chernobyl explodiu, libertando para a atmosfera uma nuvem radioactiva que percorreu cerca de 40% da Europa!
Não se sabe o número exacto de mortes relacionadas com a tragédia. Entre 1986 e 1987 estima-se que entre 200 000 e 800 000 pessoas foram contaminadas. Segundo o ministério da Saúde da Ucrânia, o número de mortes por doenças causadas pela radiação foi de 124 000, até 1994!
Foi construído um sarcófago, em Maio de 1986, sobre as ruínas do reactor 4 mas, as radiações continuam a escapar pelas ranhuras! O reactor contém elementos radioactivos que têm período de semi-desintegração de centenas de anos! A água, o ar, o solo, os animais e plantas vão continuar a ser contaminados!
Actualmente os especialistas ainda não sabem(!) o verdadeiro raio de alcance da contaminação e o carácter das mutações que afectam e afectarão os animais e plantas! Confesso que tenho poucos conhecimentos sobre energia nuclear, mas julgo que os riscos que se correm indiscutivelmente mais MARCANTES que as suas utilidades!

terça-feira, abril 25, 2006

Imagem do dia...

...Capitão que não comanda

não pode ficar calado

é o povo que lhe manda
ser capitão revoltado
é o povo que lhe diz
que não ceda e não hesite
- pode nascer um país do ventre duma chaimite
Porque a força bem empregue
contra a posição contrária
nunca oprime nem persegue-
é força revolucionária!

Foi então que Abril
abriu as portas da claridadee
a nossa gente invadiu
a sua própria cidade...
(...)
Disse a primeira palavra
na madrugada serena
um poeta que cantava
o povo é quem mais ordena.
(...) Ary dos Santos


Fonte poema- Partido comunista português

http://www.pcp.pt/actpol/temas/25abril/30anos/portas-abril-abriu.htm (visto em 25.04.06)

Fonte imagem - duplipensar.net

http://www.duplipensar.net/principal/2004-04-cravos-imagens.html (vista em 25.04.06)

Apresentações.....

Na passada 5ªfeira, dia 20 de Abril, começámos a fazer as nossas apresentações dos Webquest feitos no Google Earth.
Quando fazemos um trabalho, por mais que verifiquemos, há sempre pormenores que nos escapam. Apresentar o Webquest à turma foi uma forma de vermos o que estava mal ou que tinha de ser melhorado...agora mãos à obra!!
Reflexão sobre o 1ºtrimestre
de Tecnologias Educativas
Faço um balanço positivo das aulas de Tecnologias Educativas. Penso que abordámos temáticas interessantes e realizámos actividades úteis. Acho que começamos todos a ter uma melhor noção das utilidades da tecnologia no ensino.
Posso dizer que a minha “literacia tecnológica” teve alguns progressos. Conheci diferentes perspectivas do uso da tecnologia, estendi a minha lista de tecnologias educativas, criei um blog, aprendi a fazer um orçamento para um computador e para instalar a Internet, conheci a história e evolução da Internet, compreendi o funcionamento de um computador (minimamente), aprendi a navegar no Google Earth e a utilizá-lo como ferramenta educativa, aprendi a fazer Webquests, tracei um projecto educativo, aumentei o meu vocabulário tecnológico, etc.

De todas as actividades realizadas gostei particularmente da criação do blog, da análise das perspectivas de Stoll e Papert sobre o uso das tecnologias; da realização dos orçamentos para a Internet e computador; da realização do Webquest; da criação do mini-projecto educativo; da exploração do Google Earth e da pesquisa sobre a história da Internet.
Penso que o que foi mais trabalhoso foi criar uma proposta para um mini-projecto educativo com recursos às tecnologias. Não bastou ter uma ideia! Foi preciso torná-la útil, aliciante e pouco dispendiosa, na medida do possível! Foi difícil construir todos os tópicos do projecto, talvez por ser o primeiro projecto educativo que planeei.
Fonte imagem
blog
buscandolamagia.blogia.com/ 2005/junio.php
(vista em 25.04.06)
Webquest no Google Earth

Em conjunto com as minhas colegas realizámos um Webquest no Google Earth. Na parte do processo os alunos teriam de fazer uma viagem predefinida no Google Earth onde passariam por 5 Parques Nacionais do Mundo em 5 continentes diferentes. Em cada parque tinham um placemarker com uma imagem e links que teriam de seguir para fazerem a sua pesquisa.
O mais trabalhoso foi colocar os placemarkers nos sítios pois em muitos locais não existem nomes das terras e foi mais difícil identificar a localização correcta do parque. Seguidamente colocámos imagens e sites dentro dos placemarkers. Pensei que seria mais difícil pois tínhamos de usar códigos html de referência para inserir informação, no entanto foi algo que se aprendeu com alguma facilidade.
Google Earth

Na aula de 5 e 6 de Abril familiarizei-me um pouco mais com o Google Earth! Através dele observamos imagens de satélite de qualquer parte do globo terrestre. Podemos melhorar a nossa percepção da geografia e topografia da Terra e percorrer locais como se lá estivéssemos! Depois de vermos uma imagem interessante num livro ou na net, podemos viajar ate lá virtualmente.

Confesso que não sabia que poderia ser uma ferramenta educacional tão útil! Não serve apenas para visualizar um sítio. Posso utilizar este software para ver o Grand Canion, o rio Amazonas ou o vulcão Vesúvio e colocar placemarkers nesses sítios com imagens e informação destes. Ou seja, posso construir uma enciclopédia ou uma galeria de fotos no Google Earth. Penso que este software tem bastante potencial para realizar actividades interessantes, didácticas e criativas. Considero que tem também algo de lúdico, dinâmico e motivador.
Fonte imagem
Ant web
(vista em 25.04.06)
Aula de 5 de Abril...
O que é um portfólio?...esta foi uma das perguntas feitas. Por todos lá fomos chegando à resposta. Um portfólio deve conter essencialmente a nossa identificação e contactos, os nossos trabalhos, reflexões, imagens, links, o nosso currículo e nossos hobbies. Deve também mostrar uma evolução do trabalho ao longo do tempo. Confesso que não tinha a noção de que um portfólio devesse conter tanta informação e que poderia encerrar tantas potencialidades. Agora já sei que posso lá inserir uma rádio com a minha escolha de músicas ou fazer reflexões sobre cinema ou literatura. Com os nossos hobbies podemos dar informação sobre algo útil para a aprendizagem de algo.

Seguidamente estivemos a avaliar um Webquest de outro grupo. Penso que a avaliação deve ter um carácter crítico construtivo. Ou seja, devemos avaliar no sentido de alertar para possíveis falhas existentes e enaltecer o que está correcto para que a pessoa saiba onde tem de emendar e melhorar o seu trabalho. Penso que foi algo de útil pois é uma forma de nos ajudarmos a aperfeiçoar os nossos trabalhos. E claro, há sempre erros que não conseguimos ver, e só com a colaboração dos outros os podemos anular.

Foi nesta aula que demos início à realização do Webquest no Google Earth! Para inserir informação dentro do Google Earth tivemos que aprender a usar os códigos HTML!!! No início parecia-me chinês! Quando comecei a ver todas as letras e pontuações misturadas julguei que viria aí uma tarefa mais complicada! No entanto aqueles códigos não me eram estranhos! Afinal era aquilo que de vez em quando aparecia numas janelas do computador…..e que eu não conseguia entender…nem tinha vontade!
Agora, já com alguma prática a familiarização com os estes senhores códigos já não acho tão complicado e tão indecifrável! Até têm algo de lúdico pois é interessante ver se os códigos funcionam e se aparecem as imagens e os textos codificados. Fiquei bastante contente por finalmente percebê-los e conseguir usá-los!
Comentario aos webquests


Os webquests podem sem dúvida ser potenciadores de aprendizagem na Internet, desenvolvendo várias capacidades e atitudes.

Penso que os Webquest podem colmatar duas grandes dificuldades de procura de informação da Internet: o excesso de informação e a credibilidade dos sites! Muitas vezes torna-se complicado realizar uma pesquisa porque não temos certeza da credibilidade da informação exposta on-line e porque existem muitos sites de oferta e torna-se difícil fazer uma selecção. Nos Webquest esse problema deixa de existir para os alunos pois os professores deverão colocar links para sites credíveis e que tenham a informação desejável e essencial para a realização da tarefa.

A aprendizagem cooperativa e o trabalho de grupo são duas dimensões dos Webquest que podem desenvolver várias competências e atitudes.

Os Webquests que definem diferentes papéis para os grupos de alunos ou entre os vários alunos tornam a tarefa mais cativante e talvez mais motivadora. Se existirem tarefas para investigar pontos opostos, pode surgir uma competitividade saudável. Os alunos com tarefas diferentes podem desenvolver uma certa responsabilidade e autonomia.

Relativamente à avaliação é meritório o facto de ter clareza. Se o aluno souber todos os critérios de avaliação, e a respectiva escala, penso que poderá melhorar o seu desempenho, pois saberá quais as metas que deverá atingir para melhor orientar o seu trabalho.
Os critérios especificados na avaliação (ex: ajudar o colega de grupo, organização na apresentação do projecto, criatividade) podem também servir para ajudar o aluno a perceber outros objectivos que tem de atingir. Poderá ter noção de que o Webquest não será apenas para investigar sobre um determinado assunto, mas também para desenvolver outras capacidades.


História e evolução da Internet


A 4 de Outubro de 1957 a URSS lançou o 1º satélite artificial da Terra. Os E.U.A. sentiram a sua segurança ameaçada (e o seu orgulho ressentido) e decidiram desenvolver um vasto número de projectos a fim de poderem liderar o mundo tecnológico. O Departamento de defesa criou então a Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA), em Fevereiro de 1958. Daqui surgiu a Advanced Research Projects Agency Network (ARPANET), em 29 de Outubro de 1969, a primeira rede de Internet. Era usada para conectar bases militares e os departamentos de pesquisa norte americanos. Caso houvesse um ataque nuclear, as informações não seriam destruídas.


Anos 70 - algumas universidades têm acesso à ARPANET
1983 - Introdução do TCP/IP (Transfer Control Protocol/Internet Protocol)
1989 - Aparecimento da World Wide Web
Anos 90 - Internet ganha uma dimensão pública
1991 - criação do Wi-Fi
1994 - a rede é aberta aos interesses comerciais
1996- a palavra internet ganha um uso comum nas países desenvolvidos
2006 (janeiro) - 1 bilião de pessoas usavam a net
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Vantagens
São inúmeras as vantagens que a Internet proporciona. Com um computador podemos comodamente, em nossa casa, aceder a informação sobre “quase tudo”, acedendo a textos, imagens, vídeos e animações. Podemos:comunicar com alguém através de texto, imagem ou som; consultar livros e música; fazer pesquisas de informação; fazer compras; fazer transacções; guardar ficheiros num servidor;etc.
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Riscos e Desvantagens
Apesar de todas as vantagens e utilidades da Internet, esta apresenta uma vasta série de riscos: crimes financeiros, vírus e spywares, invasão de e-mail, pirataria, terrorismo e pedofilia e informação não credível.
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Reflectindo...
Com a chegada da Internet assistiu-se a um desenvolvimento único a nível de acesso à informação, partilha de informação e comunicação! Há um novo domínio de tempo e espaço. Conhecimento, cultura, trabalho, comércio, são áreas que têm uma expansão muito maior agora.
Mas…a partilha mundial de informação pode significar também invasão de privacidade, roubo e/ou plágio de dados.
É necessário tomar algumas precauções quando navegamos na Internet: não colocar os nossos dados pessoais em sites poucos credíveis, não fazer downloads de ficheiros suspeitos, ser crítico em relação à credibilidade da informaçao, e claro, ter programas de protecção do nosso computador.
Apesar dos riscos as utilidades são únicas e imprescindíveis na sociedade actual.
Como plataforma de aprendizagem julgo que encerra muita dinâmica.
E claro, mais uma vez temos o “carimbo americano” marcado na criação desta grande tecnologia.
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Fontes
wikipedia - en.wikipedia.org
(consultadas em 24.04.06)
Fonte da imagem: Agência Universitária de Periodismo Científico
Consultada em 25.04.06)

quinta-feira, abril 20, 2006

Tecnologias versus Tempo curricular

VS


Depois de usar algumas tecnologias educativas deparei-me com outro problema! Será talvez uma desvantagem das tecnologias. Desvantagem? Talvez não, mas sim, um pequeno obstáculo ao seu uso. O uso de uma tecnologia educativa leva o seu tempo! Seja trabalhar com um SmartBoard, um software sobre astrologia, construir um vídeo no Movie Maker ou fazer uma pesquisa na Internet, levamos sempre algum tempo para aprender a manusear e a dominar essa tecnologia. Obviamente, como em muitas coisas da vida precisamos de tempo e prática.
Então qual o problema que daqui advém? Tempo é precisamente o que não temos em demasia! Quando planificamos as nossas aulas temos um currículo a cumprir com um tempo estipulado para cada matéria. Julgo que ao utilizar algumas tecnologias educativas vamos ocupar muito mais tempo do que aquele que está previsto! E seria bom que pudéssemos ter sempre o tempo necessário para aprender com uma tecnologia, seja ela qual for. Penso que alguns currículos por serem demasiados extensos, não permitem que os alunos trabalhem mais tempo com tecnologias e/ou não as usem tantas vezes.

Como poderemos contornar esta situação?.....

fontes das imagens
1.relogio- www.sm5sxl.net
2.computador- the official future school e-news site http://www.futureminds.com.au/helpfulhints/index.cfm?FMIssueID=15&ArticleID=859

Acesso às tecnologias em Portugal?

Numa passada aula (22 de Março) começamos a pesquisar tecnologias educativas para realizarmos uma base de dados em conjunto. Começámos por ver folhetos e revistas vindas directamente de Londres (!) do BETT Show 2006. Posteriormente recorremos também à Internet para continuar a nossa pesquisa. Das várias tecnologias posso salientar algumas como o microscópio digital, o telescópio digital, os softwares educativos, os smartboards, as câmaras digitais, os vídeos educativos, os PDA’S, etc.

Depois de construirmos a nossa base de dados podemos constatar que realmente existem várias tecnologias que podem aplicar-se ao contexto da sala de aula e que tornariam certamente as aulas mais atraentes e mais produtivas! Realmente, é entusiasmante! Mas… (não há bela sem senão!) … “comecei a moderar o meu entusiasmo” quando me deparei com um problema: qual será o acesso às tecnologias que as escolas do ensino básico e secundário proporcionam actualmente? Ou seja, quando formos professores será que iremos dispor de várias tecnologias na sala de aula? Iremos, muito provavelmente dar aulas em escolas que terão poucos computadores e muito poucas outras tecnologias educativas!....um pouco desanimador!

No entanto, penso que actualmente já existe um esforço a nível das escolas e a nível do próprio governo em dar mais importância à questão da tecnologia na sala de aula. Já existem vários projectos a nível nacional com vista a implantar e melhorar o uso das TIC.
Apesar do cenário pouco animador acho útil conhecermos e estarmos preparados para sabermos usar as tecnologias porque é uma forma de alargarmos o nosso leque de opções já que o “método tradicional de aulas” já todos conhecemos!

Aula com SmartBoard

(fonte:MGL organization

http://www.merseygrid.co.uk/news/whiteboards.htm)


Professora de Ciências, contabilista e técnica de informática…

Depois de termos realizado um orçamento para a compra de um computador, realizámos um orçamento para puxada de Internet na escola. No início parecia algo complicado e técnico demais para uma futura professora de ciências! Passo a explicar: para tornar o orçamento menos dispendioso, poderíamos ser nós mesmos a fazer a puxada da Internet, ou seja, fazer ligações à Internet entre várias salas e entre vários computadores! Não me imaginava como uma técnica de informática, com uma caixa de ferramentas na mão, pronta a fazer todas as operações!

Mas, afinal, não seria assim tão complicado! Bastava termos um cabo de rede para ligar os computadores, fichas do tipo rj45 para colocar nas extremidades dos cabos, um alicate para cortar os cabos e uns switchs para serem pontos de distribuição da rede entre diversos computadores.

Sendo a Internet uma tecnologia educativa cada vez mais usada, é útil termos estes tipos de conhecimentos. Quem sabe, se numa futura escola, precisaremos de fazer uma puxada de net para a sala de ciências. E, como rapariga é sempre bom perceber algo mais sobre bricolage, visto que são os rapazes que mais costumam perceber destes assuntos. E claro, quando nos falarem de fichas rj45 ou cabos UTP e Internet poderemos entrar na conversa!

Sabendo as várias utilidades da Internet na sala de aula, creio que um orçamento não sai muito caro (no mínimo talvez por volta dos 100€). E julgo que vale a pena o investimento. Resta saber se as nossas futuras escolas terão os recursos monetários suficientes. Mas isso, já nos leva para outra reflexão…
Fonte das imagens:Programa Prof 2000